O software pode ser considerado como um artefato virtual que compreende as soluções que foram concebidas de acordo com os requisitos. Este artefato virtual é uma entidade abstrata que existe na mente dos usuários quando eles estão interagindo com o software.
Esta entidade virtual é o modelo conceitual do software. Este modelo determina quais conceitos (ou objetos virtuais) estão presentes no software, quais as funções (ou tarefas) que o usuário pode utilizar –funcionalidade – e como ele pode interagir com o software – interatividade. Este modelo também é conhecido como metáfora da aplicação.
Por exemplo, num editor de texto, como o MS Word, temos diversos conceitos que permitem ao usuário entender como está estruturado um documento e o que ele pode fazer com ele. No Word, encontramos os conceitos de página, bordas de página, margens, parágrafos, recuos de parágrafos, espaçamento entre linhas, distância-da-primeira-linha, distância-antes-do-parágrafo, tamanho da letra, estilo da letra e diversos outros. Todos esses conceitos são baseados em conceitos que estão presentes na tipografia ou mesmo em maquinas de escrever.
A elaboração de um modelo conceitual é fator determinante no sucesso de uma aplicação. O modelo conceitual precisa ser concebido e especificado adequadamente pelo designer, de acordo, com as necessidades, capacidade e limitações dos usuário. Para que o modelo seja adequado aos usuários, a especificação dos requisitos é fundamental. Nela encontramos, os papéis de usuários, o modelo de tarefas, os casos de uso, os conceitos do domínio e outras informações. A partir delas temos condições de elaborar um modelo conceitual que seja adequado aos requisitos dos usuários.
Para que a aplicação seja utilizada adequadamente é preciso que o usuário conheça o modelo conceitual da aplicação que foi elaborado pelo designer. Para isto é preciso que ele seja comunicado adequadamente ao usuário. Uma das formas de comunicar este modelo é através dos manuais de usuário ou de treinamento feito por pessoas especializadas. A outra forma é tentar expressar os conceitos através da interface de usuário. A interface é quem oferece a imagem externa do sistema e que deve ser interpretada de maneira correta pelo usuário. Ela deve comunicar para o usuário quais os objetos do domínio estão representados, o que ele pode fazer (a funcionalidade) com este conceitos e como ele pode interagir (o modelo de interação) com esta funcionalidade.
Exemplo: o modelo conceitual de um sistema operacional
Ao utilizarmos um sistema operacional, como o unix/linux, sabemos que podemos construir, armazenar e organizar arquivos de software em diretórios. Um arquivo é na verdade uma seqüência de bits como endereço e tamanho definidos. No entanto, para o usuário o arquivo é algo conceitual que se refere a documentos, programas, dados, etc. Esta entidade conceitual é compreendida por usuários por que ele tem um nome, um tipo, uma data de criação e um tamanho em bytes.
Os arquivos são armazenados em discos em trilhas e setores e podem ser localizados a partir de uma tabela que associa o seu nome ao local físico. Para o usuário, arquivos são colocados "dentro" de uma outra entidade conceitual: o diretório.
Arquivos e diretórios são os conceitos do software e podem ser criados, destruídos ou modificados por diversas funções do software. Estas funções são, por exemplo, copiar arquivo, apagar arquivos, construir diretórios, remover diretórios, colocar arquivos em um diretório, mover arquivo de um diretório para outro, etc. Esta funções são também entidades conceituais representadas por um nome que devem indicar, para o usuário, o que o sistema faz.
Por exemplo, o sistema operacional não coloca arquivos “dentro” de um diretório. Isto só existe na mente do usuário. O que o sistema faz é trocar o endereço físico do arquivo na tabela de arquivos e diretórios. Entretanto, a visão de que diretórios são recipientes que armazenam arquivos é muito mais útil para o usuário. Ela permite ao usuário criar na sua mente conceitos que permitem a ele entender o que fazer com o sistema e raciocinar melhor sobre ele.
O sucesso de uma aplicação vai depender justamente da criação deste modelo conceitual. Quanto mais claros forem o conceitos e as operações que se pode fazer com eles, mais o usuário vai saber como aplicá-los na resolução de seus problemas. O sucesso de sistemas como o Macintosh ou o Windows deve-se à construção de modelos conceituais mais familiares para o usuário. Os conceitos de pastas e objetos e a representação deles através de janelas e ícones permite ao usuário criar imagens mentais mais clara. O conceito de pasta como recipiente é mais claro que o de diretório (que na verdade é uma lista). No ambiente Windows o usuário move objetos (documentos, aplicativos, figuras, etc.) de uma pasta para outra e para o topo-de-mesa (desktop) como faria no seus escritório.
A interface de usuário é fundamental para que este modelo conceitual seja comunicado ao usuário. Ela é o melhor meio para que expressar os conceitos da aplicação e as funções que podem ser utilizadas. No MS DOS, a interface é muito pouco expressiva. Na interface o conceito de diretório é visualizado por ele como uma lista de nomes, tipos, tamanhos e datas, que representam cada arquivo do diretório. Cada arquivo é referenciado individualmente pelo seu nome. No Windows 95, o modelo conceitual é representado por desenhos gráficos que representam os conceitos da aplicação de maneira mais clara.
Esta entidade virtual é o modelo conceitual do software. Este modelo determina quais conceitos (ou objetos virtuais) estão presentes no software, quais as funções (ou tarefas) que o usuário pode utilizar –funcionalidade – e como ele pode interagir com o software – interatividade. Este modelo também é conhecido como metáfora da aplicação.
Por exemplo, num editor de texto, como o MS Word, temos diversos conceitos que permitem ao usuário entender como está estruturado um documento e o que ele pode fazer com ele. No Word, encontramos os conceitos de página, bordas de página, margens, parágrafos, recuos de parágrafos, espaçamento entre linhas, distância-da-primeira-linha, distância-antes-do-parágrafo, tamanho da letra, estilo da letra e diversos outros. Todos esses conceitos são baseados em conceitos que estão presentes na tipografia ou mesmo em maquinas de escrever.
A elaboração de um modelo conceitual é fator determinante no sucesso de uma aplicação. O modelo conceitual precisa ser concebido e especificado adequadamente pelo designer, de acordo, com as necessidades, capacidade e limitações dos usuário. Para que o modelo seja adequado aos usuários, a especificação dos requisitos é fundamental. Nela encontramos, os papéis de usuários, o modelo de tarefas, os casos de uso, os conceitos do domínio e outras informações. A partir delas temos condições de elaborar um modelo conceitual que seja adequado aos requisitos dos usuários.
Para que a aplicação seja utilizada adequadamente é preciso que o usuário conheça o modelo conceitual da aplicação que foi elaborado pelo designer. Para isto é preciso que ele seja comunicado adequadamente ao usuário. Uma das formas de comunicar este modelo é através dos manuais de usuário ou de treinamento feito por pessoas especializadas. A outra forma é tentar expressar os conceitos através da interface de usuário. A interface é quem oferece a imagem externa do sistema e que deve ser interpretada de maneira correta pelo usuário. Ela deve comunicar para o usuário quais os objetos do domínio estão representados, o que ele pode fazer (a funcionalidade) com este conceitos e como ele pode interagir (o modelo de interação) com esta funcionalidade.
Exemplo: o modelo conceitual de um sistema operacional
Ao utilizarmos um sistema operacional, como o unix/linux, sabemos que podemos construir, armazenar e organizar arquivos de software em diretórios. Um arquivo é na verdade uma seqüência de bits como endereço e tamanho definidos. No entanto, para o usuário o arquivo é algo conceitual que se refere a documentos, programas, dados, etc. Esta entidade conceitual é compreendida por usuários por que ele tem um nome, um tipo, uma data de criação e um tamanho em bytes.
Os arquivos são armazenados em discos em trilhas e setores e podem ser localizados a partir de uma tabela que associa o seu nome ao local físico. Para o usuário, arquivos são colocados "dentro" de uma outra entidade conceitual: o diretório.
Arquivos e diretórios são os conceitos do software e podem ser criados, destruídos ou modificados por diversas funções do software. Estas funções são, por exemplo, copiar arquivo, apagar arquivos, construir diretórios, remover diretórios, colocar arquivos em um diretório, mover arquivo de um diretório para outro, etc. Esta funções são também entidades conceituais representadas por um nome que devem indicar, para o usuário, o que o sistema faz.
Por exemplo, o sistema operacional não coloca arquivos “dentro” de um diretório. Isto só existe na mente do usuário. O que o sistema faz é trocar o endereço físico do arquivo na tabela de arquivos e diretórios. Entretanto, a visão de que diretórios são recipientes que armazenam arquivos é muito mais útil para o usuário. Ela permite ao usuário criar na sua mente conceitos que permitem a ele entender o que fazer com o sistema e raciocinar melhor sobre ele.
O sucesso de uma aplicação vai depender justamente da criação deste modelo conceitual. Quanto mais claros forem o conceitos e as operações que se pode fazer com eles, mais o usuário vai saber como aplicá-los na resolução de seus problemas. O sucesso de sistemas como o Macintosh ou o Windows deve-se à construção de modelos conceituais mais familiares para o usuário. Os conceitos de pastas e objetos e a representação deles através de janelas e ícones permite ao usuário criar imagens mentais mais clara. O conceito de pasta como recipiente é mais claro que o de diretório (que na verdade é uma lista). No ambiente Windows o usuário move objetos (documentos, aplicativos, figuras, etc.) de uma pasta para outra e para o topo-de-mesa (desktop) como faria no seus escritório.
A interface de usuário é fundamental para que este modelo conceitual seja comunicado ao usuário. Ela é o melhor meio para que expressar os conceitos da aplicação e as funções que podem ser utilizadas. No MS DOS, a interface é muito pouco expressiva. Na interface o conceito de diretório é visualizado por ele como uma lista de nomes, tipos, tamanhos e datas, que representam cada arquivo do diretório. Cada arquivo é referenciado individualmente pelo seu nome. No Windows 95, o modelo conceitual é representado por desenhos gráficos que representam os conceitos da aplicação de maneira mais clara.
Comentários
lmorelato@gmail.com
Tenho a disciplina de Engenharia de Software na faculdade e achei muitm interessante este blog..
Se fosse possivel gostava que me indicassem exemplos de modelos de desnvolvimento, cascata, ágil, tec..
muito bom o blog e todos os texto...me serviu de grande ajuda num outro trabalho...